Ser lésbica não é esconder-se atrás de um boné. Muito menos submeter-se a estereótipos, rótulos, etiquetas, código de barras... Nada disso. Vai muito além daqueles redutos noturnos no centro. Ou dos armários de nossas casas. É bem mais que siglas, bandeiras coloridas, e duplos sentidos.
Poderíamos até exemplificar com um conceito Aureliano, mas, o problema não esta na conceituação, e sim na pré-conceituação. A obrigatoriedade do vinculo social com o verbete de dicionário leva-nos a respostas como: Lésbica é aquela que é dada ao lesbianismo. – Para um maior entendimento ler-se Lesbianismo: Homossexualismo feminino. – O que é homossexualismo? O Aurélio responde: é a prática homossexual. Homossexual? Desisto.
Não desista. Porque não há resposta. O “Ser Lésbica” não é roteiro de novela nem best seller do Paulo Coelho. Longe de nós tudo isso. Vamos mandar para a ilha de lesbos as fatídicas explicações Freudianas, e todos esses dogmas proibitivos. Minha sexualidade sou eu. E eu não sou um conceito negligente de dicionário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário